quinta-feira, 14 de julho de 2011


Abordagem Histórica.

Cabaceiras do Paraguaçu é um município brasileiro do estado da Bahia, a 150 km de Salvador. De acordo com o IBGE 2010 possui 17.327 habitantes distribuídos em uma área territorial de 226 Km².Cabaceiras do Paraguaçu foi distrito de Muritiba até 13 de junho de 1989,data de emancipação.Sabe-se hoje que foi em Cabaceiras do Paraguaçu que nasceu ,e viveu alguns anos,o grande poeta dos escravos, o Saudoso Castro Alves, o qual é homenageado todo 14 de março na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu.

A historia do Município está lastreado na história do Poeta Castro Alves e de sua família. Por volta de 1840, o Tenente Coronel José Antonio da Silva, avô de Castro Alves, mandou construir uma fazenda na freguesia de Muritiba titulada de Fazenda Cabaceiras nas terras que rodeavam a casa. Em 1843, veio morar na fazenda. Dr. Antonio José Alves, doutor em medicina e D. Clélia Brasília da Silva Castro, dona de casa. Em 1847 neste local, nasceu Antonio Frederico de Castro Alves, o Cecéu, como era chamado pela família e amigos do Poeta; era o segundo dos seis irmãos.

Com o passar dos anos, a feira de Cabaceiras foi atraindo compradores de outras regiões, fato que ajudou o povoado a crescer passando à condição de Distrito em 1953, pela Lei Municipal nº 628, sancionada pelo Município de Muritiba ao qual pertencia.

A luta pela autonomia política da população cabaceirense, durou aproximadamente 36 anos, quando o povoado de Cabaceiras se tornou distrito, até 13 de junho de 1989, quando através

da Lei Municipal nº 5010 elevas-se a categoria de Município, conquistando a tão sonhada liberdade política.


O Município denominado de Cabaceiras do Paraguaçu, teve a partir d

e sua emancipação os seguintes prefeitos:



Aurino Machado Filho (1990 – 1992);


Antonio Martins Gonçalves (1993 – 1994);


Heraldo Gomes da Silva (1995 – 1996), eleito vice-prefeito, tendo que assumir o cargo, por motivo de morte do titular do executivo municipal (Antonio Martins);



Aurino Machado Filho (1997 – 2000);



Heraldo Gomes Santana (2001-2004);

João Batista Gomes Santana ( 2005- 2009)



Obs:

Atual prefeita de Cabaceiras do Paraguaçu ( Romildes Rios Machado)


Referências:

Disponivel em: http//www.apontador.com.br/.../cabaceiras_do_paraguacu.html
acesso em 11 de jul. de 2011
noticias.centralblogs.com.br/post.php?...cabaceiras...paragu.. acesso em 11 de jul. de 2011


Abordagem Educacional

Escola municipal José Firmino


O direito às diferenças é um produto do movimento democrático; quanto mais o pensamento e a prática educacional se situem no campo dos direitos,mais inevitável se torna encarar a escola como um dos espaços instituídos da integração e das diversidades. (ARROYO, 1996, p.4).

Portanto, é importante salientar que o envolvimento da escola na preservação da memória local pode contribuir para a cultura do presente que aos poucos vai estabelecendo ruptura com o passado e com a diversidade cultural. De acordo com Oriá (1995), isto poderá comprometer a formação de uma identidade nacional plural sustentada nos padrões e valores culturais peculiares,construtores da identidade brasileir
Neste trabalho, através de pesquisas, podemos perceber que as produções educacionais na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu não levam em conta as especificidades e peculiaridades do lugar. A historiografia escolar tradicional não tem nenhuma ligação com as experiências sociais dos sujeitos históricos da cidade confirmando assim a necessidade de estudos que possam fornecer elementos para o ensino da história local. Esta falta de vínculo vêm esmorecer o reconhecimento das ações dos seus antepassados e a memória cultural da cidade. Esse problema tem causado o desinteresse dos alunos pela História e por outras disciplinas que eles não consideram importantes justamente pelo fato dos mesmos não se sentirem inseridos nessa História ou no processo histórico a qual essa História se constrói
Assim, podemos dizer que o estudo regional trará novas perspectivas ao educando, ao professor e a sociedade de Cabaceiras do Paraguaçu, despertando a análise histórica e cultural da cidade e de sua sociedade, fazendo com que o aluno reaprenda e valorize a sua própria história e de sua sociedade sentindo-se como elemento importante, formador da história e contribuindo para a construção de sua consciência histórica e crítica. E os professores podem desta forma ampliar as atividades além das aulas tradicionais para a construção de um estudo participativo e investigativo e fazer de seus alunos pesquisadores e até produtores de informação cartográfica, conduzindo de maneira planejada e organizada, uma extensa pesquisa teórica e de campo.
Assim, a importância de se estudar a história local nas escolas diz respeito à valorização em mostrar a interação entre o educando e a história de sua comunidade, além de despertar a análise histórica e cultural de sua cidade e de sua sociedade visando uma maior compreensão no que se refere a história e a formação da memória, da história local e da cidadania.(Bento 2011).

Referências:

BENTO Cristiano de Lima. A Importância do Ensino da História Local nas Escolas publicado em 11/05/2011 Disponível. em http://www.webartigos.com...

ARROYO, Miguel Gonzales. Prefácio. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares: sobre educação e cultura.(org.). Belo Horizonte: UFMG, 1996,

ORIÁ, Ricardo. Um lugar na escola para a história local. Ensino em RE-VISTA. Uberlândia (MG), EDUFU, v. 4, n. 1, p.43-57, Jan./dez. 1995.








Abordagem Tecnológica



O grande impulso tecnológico do séc. XX marcou tanto as instituições escolares quanto as instituições sociais e culturais, as novas tecnologias foram de grande importância para sistema educativo. Para este objetivo ser atingido é necessário melhorar de forma concreta a tecnologia dos processos de comunicação pedagógica, se desejar obter uma melhor aprendizagem.

A expressão mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de tecnologia relevante à educação exemplo, as mais recentemente, (a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e, naturalmente, computadores e a Internet).

Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, não basta prenderem a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação exercerem fascínio nas novas gerações.

A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das tecnologias, e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização.

A utilização das novas tecnologias modifica a concepção do indivíduo em relação ao tempo e ao espaço, permitindo assim que ele não se limite, mas sim ouse. A comunicação passa a ser mais contínua e sensorial, porque, além das palavras a hipermídia passa a ser um novo meio de levar informação com potencial de conhecimento. Porém, não bastam recursos que possibilitem novas formas de fazer se não houver profissionais competentes para orientar o aprendiz a realizar um bom uso do recurso. O educador capaz de lidar com essa nova tendência deve, acima de tudo, ter em mente que o professor não é mais o único detentor do conhecimento e sua missão não é mais transmitir, mas sim, mediar, colaborar e atuar como parceiro.

As palavras de Saviani (2000) e Boff (2000) muito se relacionam com o que
aqui é discutido, porque ambos abordam assuntos que têm relação direta com a formação e o desenvolvimento humano, fatores que merecem atenção por parte de profissionais que atuam frente a esse processo. Se educação é um problema por ser uma necessidade básica do ser humano, não basta promovê-la de qualquer maneira, mas é preciso explorar os fatores presentes na realidade ocupada pelo indivíduo, pois é nesta que esse sujeito irá atuar. Nessa realidade, as TIC`s se fazem intensamente presentes com o potencial de promover benefícios e/ou malefícios à sociedade. Se o objetivo é educação, a intervenção e o direcionamento do educador se fazem necessários para que esse bom uso seja exercido.


Referências:

Educação e cibercultura. Disponível em:. Acesso em: 04 de junho de 2011. As 10:h 35m.



SAVIANI, Demeval. A filosofia na formação do educador. In: _. Educação do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2000. p. 9-22