quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS FESTEJO JUNINO E A FEIRA DO MILHO

A festa de São João em Santo Estevão faz parte de uma tradição de muitos anos atrás e que a população participa ativamente com toda sua alegria e expectativas de dançar muito como nas festas de comemoração de santos da Idade Media, pois a igreja fazia questão da presença de todos os cristãos.

 Festa junina de Santo Estevão homenageia o centenário de Luiz Gonzaga.



 
 FESTA DO MILHO

A cidade de Santo Estevão realiza anualmente a “Festa do milho e o desenvolvimento da agricultura familiar”, esta festa resgata os traços das manifestações culturais como a dança de Samba de Roda Flor da Caatinga, apresentada na abertura do evento, que valoriza a cultura dos negros escravizados pelos portugueses no Brasil.   






A festa ainda conta com apresentações tradicionais como as quadrilhas, louvores, exposição de artesanato, comercialização de comidas típicas com milho cozido, pamonha, mingau de milho e outras variedades.




A festa junina a noite com as suas grandes atrações musical 




Fontes:
Disponíveis em: http://www.axezeiro.com.br/noticia/novidade/16980,samba-de-roda-anima-a-primeira-noite-da-vi-festa-do-milho.html
http://www.santoestevao.ba.gov.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=109
http://www.correiodacidade.com.br/2012/06/santo-estevao-pm-trara-reforco-durante.html

http://www.santoestevao.ba.gov.br/ (ambos acessados em 16/01/13) 

AS FEIRAS LIVRES DE SANTO ESTEVÃO




Os traços  que está presente em nosso cotidiano, alem dos outros cita acimo também temos as feiras livres. Pois, atribui-se à idade média, a oficialização das feiras, tendo em vista que na época dos faraós, quer dizer, no período escravagista, bem como na fase do feudalismo, não existiam tão acirradamente as feiras, por causa da produção para auto-consumo. O sistema de trabalho da comunidade dos faraós era estritamente voltado para produzir; e, em seguida consumir, porque os faraós não tinham interesse em produzir para revenda; mas, a manutenção dos escravos que deveriam produzir os bens de luxo para aqueles que detém o poder. Este período de auto-consumo, também aconteceu na fase feudalista, pelo tipo de manutenção que era comum para as pessoas que viviam nos feudos, que exerciam uma espécie de escravismo.
Para confirmar que as feiras tiveram realmente sua consolidação na idade média,   escreveu SOUTO MAIOR (1978) que
as influências das atividades comerciais de Bizâncio foram vis não somente para a Idade Média, mas até para a Idade Moderna, pois o renovado contacto comercial com o Oriente foi uma das causas principais do aparecimento de muitas cidades do Ocidente europeu e a concorrência comercial estimulou os descobrimentos e a expansão da civilização européia no século XVI.
Este foi o estímulo à expansão, que fez com que os produtos do Extremo Oriente fossem distribuídos via mediterrâneo com grandes lucros, tais como especiarias, perfumes, jóias e sedas, muito procurados em tal época. A abertura para o Oriente fez com que os grandes comércios fossem implementados fundamentalmente nas cidades de Veneza, Gênova e Pisa; e, desta forma, aumentando a concorrência entre os vendedores da época das grandes aventuras em busca de compra e vendas de produtos supérfluos e necessários, nos longínquos pontos da terra. Com a missão dos mercadores da Idade Média, estimulou-se a transação de compra e venda, e por extensão, a formação das feiras, envolvendo musselinas, sedas, especiarias e tapetes, expostos em feiras livres. Nesta estrutura comercial, determinam-se os preços pelas forças competitivas do mercado, surgindo lentamente a concorrência entre os comerciantes medievais.














Praça de Setembro – Feira livre, no fundo do antigo Mercado Municipal – 1985
Atualmente o Centro Cultural Temístocles Pires de Cerqueira.





A feira-livre no século passado era realizada aos domingos, ao lado da Igreja Matriz, onde também se encontrava o antigo cemitério, até quando foi construída a Praça Sete de Setembro, juntamente com a construção do Mercado Municipal em 1924, pelo Intendente Temístocles Pires de Cerqueira, cuja finalidade era o assentamento das feiras-livres, mas só a partir de 1935 a feira-livre principal passou a ser realizada aos sábados, permanecendo até hoje. O dia de sábado, portanto continua sendo o maior dia de expressão comercial do município, o dia de negócios, entretenimento e relacionamento social.



As feiras livres de Santo Estevão  ( Atual )

As feiras livres são um traço presente em nossa realidade, numa abordagem econômica, as feiras constituem um ponto de encontro entre compradores e vendedores, antes esse encontro era feito através de troca de produtos. Aqui na cidade de Santo Estevão as feiras livres acontecem durante a semana mais precisamente aos sábados.



Vídeo da Feira Livre de Santo Estevão Atual.



Disponível em:http://www.santoestevao.org.br/artigos.php?artigo_id=118&acao=le (acesso em 16 de janeiro de 2013)

Disponível emhttp://www.youtube.com/watch? ( 16 de janeiro de 2013)