Os traços que está presente em nosso cotidiano, alem dos outros cita acimo também temos as feiras livres. Pois, atribui-se à idade média, a oficialização das feiras, tendo em vista que na época dos faraós, quer dizer, no período escravagista, bem como na fase do feudalismo, não existiam tão acirradamente as feiras, por causa da produção para auto-consumo. O sistema de trabalho da comunidade dos faraós era estritamente voltado para produzir; e, em seguida consumir, porque os faraós não tinham interesse em produzir para revenda; mas, a manutenção dos escravos que deveriam produzir os bens de luxo para aqueles que detém o poder. Este período de auto-consumo, também aconteceu na fase feudalista, pelo tipo de manutenção que era comum para as pessoas que viviam nos feudos, que exerciam uma espécie de escravismo.
Para confirmar que as feiras tiveram realmente sua consolidação na idade média, escreveu SOUTO MAIOR (1978) que
as influências das atividades comerciais de Bizâncio foram vis não somente para a Idade Média, mas até para a Idade Moderna, pois o renovado contacto comercial com o Oriente foi uma das causas principais do aparecimento de muitas cidades do Ocidente europeu e a concorrência comercial estimulou os descobrimentos e a expansão da civilização européia no século XVI.
Este foi o estímulo à expansão, que fez com que os produtos do Extremo Oriente fossem distribuídos via mediterrâneo com grandes lucros, tais como especiarias, perfumes, jóias e sedas, muito procurados em tal época. A abertura para o Oriente fez com que os grandes comércios fossem implementados fundamentalmente nas cidades de Veneza, Gênova e Pisa; e, desta forma, aumentando a concorrência entre os vendedores da época das grandes aventuras em busca de compra e vendas de produtos supérfluos e necessários, nos longínquos pontos da terra. Com a missão dos mercadores da Idade Média, estimulou-se a transação de compra e venda, e por extensão, a formação das feiras, envolvendo musselinas, sedas, especiarias e tapetes, expostos em feiras livres. Nesta estrutura comercial, determinam-se os preços pelas forças competitivas do mercado, surgindo lentamente a concorrência entre os comerciantes medievais.
Praça de Setembro – Feira livre, no fundo do antigo Mercado
Municipal – 1985
Atualmente o Centro Cultural Temístocles Pires de
Cerqueira.
A feira-livre no século passado era realizada aos domingos,
ao lado da Igreja Matriz, onde também se encontrava o antigo cemitério, até
quando foi construída a Praça Sete de Setembro, juntamente com a construção do
Mercado Municipal em 1924, pelo Intendente Temístocles Pires de Cerqueira, cuja
finalidade era o assentamento das feiras-livres, mas só a partir de 1935 a
feira-livre principal passou a ser realizada aos sábados, permanecendo até
hoje. O dia de sábado, portanto continua sendo o maior dia de expressão
comercial do município, o dia de negócios, entretenimento e relacionamento
social.
As feiras livres de Santo Estevão ( Atual )
As feiras livres são um traço presente em nossa realidade, numa abordagem econômica, as feiras constituem um ponto de encontro entre compradores e vendedores, antes esse encontro era feito através de troca de produtos. Aqui na cidade de Santo Estevão as feiras livres acontecem durante a semana mais precisamente aos sábados.
As feiras livres são um traço presente em nossa realidade, numa abordagem econômica, as feiras constituem um ponto de encontro entre compradores e vendedores, antes esse encontro era feito através de troca de produtos. Aqui na cidade de Santo Estevão as feiras livres acontecem durante a semana mais precisamente aos sábados.
Vídeo da Feira Livre de Santo Estevão Atual.
Disponível em:http://www.santoestevao.org.br/artigos.php?artigo_id=118&acao=le
(acesso em 16 de janeiro de 2013)
Disponível em: http://www.youtube.com/watch? ( 16 de janeiro de 2013)
Disponível em: http://www.youtube.com/watch? ( 16 de janeiro de 2013)
Parabéns a equipe trouxe os varios vestigios de medievalidade em sua cidade, o nosso oficio de historiador é apaixonante!Conteúdo muito bom!
ResponderExcluirElaine Carvalho - Mundo Novo Ba
Segue o link de nosso blog
http://ivanildejesus.blogspot.com.br/2012/08/feira-livre-desde-o-periodo-medieval.html
Nota-se o grande potencial de nossas cidades. É possível ver o quanto são parecidas as nossas cidades, a feira livre por exemplo tem resquícios do período colonial, bem como a sua estrutura, desenvolvimento dentre outros fatores. De fato a postagem do Blog de Santo Estevão trás quesitos importantíssimos de sua região, resgatando de certa forma a beleza cultural deixada pra nós no decorrer do tempo. E sendo assim, é necessário que nós caminhos de uma história presente façamos o resgate da nossa origem de onde viemos e pra onde queremos continuar a caminhar.
ResponderExcluirMais uma vez, estou aqui vendo os fatos e acontecimentos históricos da cidade de Santo Estevão, o conteúdo e sua história é muito rico, vestigios de quando a Bahia estava no periodo colonial, a utilização dos escravos, poder resgatar é fascinante!Estão de Parabéns
ResponderExcluirElaine Carvalho
MUNDO NOVO- BA