domingo, 20 de janeiro de 2013

A PRIMEIRA DENOMINAÇÃO QUE SANTO ESTEVÃO RECEBEU FOI EM 1757.


A primeira denominação que Santo Estevão recebeu foi em 1757, de acordo ao termo de abertura do livro de óbitos da nova Freguesia de Santo Estevão e o Livro de registro de batizados, uma velha referencia historiográficas provenientes da Igreja Católica. Afinal a nossa historia se inicia sobre a ocupação territorial cristã. No local denominado Riacho do Salgado, de águas cristalina e refugio para os castigados pela extensa seca que assolava a região. A Freguesia de Santo Estevão do Jacuipe se dividiu em dois municípios Santo Estevão e Ipecaetá.
Supostamente o primeiro livro de escritura publica encontrado em nossa Comarca e de escrituras existente no Cartório de Tabelião e Notas, datado de 15 de julho de 1851, contendo escritura escrava com valor fixado em 200 mil reis, procurações, escrituras de terreno. No livro de registro de casamento de Freguesia de Santo Estevão de Jacuipe de 1877, aberto pelo presidente da Câmera de Cachoeira encontram o registro do primeiro casamento datado de 23 de dezembro de 1878, realizado de acordo as leis da igreja e do Império. O primeiro matrimonio foi realizado pelo Vigário Paulo Pereira das Chagas. É importante salientar que Santo Estevão de Jacuipe pertencia ao território de Cachoeira.


Entre as grandes extensões de terra que constituía a Freguesia de Santo Estevão de Jacuipe, destaco à Fazenda Areial de propriedade do Cel. Vicente de Brito Leal, a Fazenda do Sobrado como era também conhecida produzia muita cana-de-açúcar, através da mão de obra escrava. Na Fazenda era feita a beneficiamento como a produção de raspadura, açúcar mascavo e aguardente.






Toda produção era transportado para a Vila de Cachoeira em lombo de animais, em seguida para a Cidade de Salvador. Atualmente proprietário das terras que pertencia a Fazenda do Sobrado possui relíquia como resto da caldeira, chaves, telhas, apetrechos utilizado para castigar escravos entre outro. No local da antiga sede é visível resto da construção do Sobrado, fragmentos de porcelanas em perfeita condições, o forno construído de pedra para o beneficiamento da cana.


sábado, 19 de janeiro de 2013

ALGUNS TRAÇOS COLONIAIS QUE PODEMOS ENCONTRAR EM SANTO ESTEVÃO


Alguns traços coloniais que podemos encontrar em Santo Estevão estão ligados às manifestações culturais como Samba de Roda, na culinária,  apresentações de Capoeira e ate mesmo na religião, ou seja, no candomblé, , vale lembrar que tais manifestações eram proibidas nos tempos coloniais, mesmo assim realizadas as escondidas,porém hoje é tratado com muito respeito e valorizado por se tratar de cultura um povo que veio pra o Brasil e ajudou a construí-lo. Geralmente encontramos Pessoas que ainda trazem arraigados a sua família a tradição de reunir todos e fazer muitas comidas típicas da era colonial, como por exemplo: feijoada, sarapatel, vatapá, moqueca e tantas outras. 



Outro aspecto que encontramos em nossa cidade que fez parte do colonialismo é o patriarcalismo, claro que em bem menor quantidade, mais muitas famílias do interior da cidade obedece ao pai e o respeita, herdado se vários séculos e mantido com poucas forças, pois nos encontramos no século XXI.



                                         
Disponível em:
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/12054/12054_3.PDF
http://www.globeholidays.net/South_America/Brazil/Bahia/Salvador/Bahia_Moqueca5.htm(imagem)
http://sincretismobaiano.blogspot.com.br/2010/05/candomble-na-bahia.html(imagem) 
http://www.cidadeesportes.com.br/v1/2012/10/04/fifa-pode-barrar-comida-tipica-da-bahia-na-copa/(imagem)(ambos acessados em 19/01/13)


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

UMA BREVE HISTÓRIA DA CIDADE DE SANTO ESTEVÃO



Santo Estêvão é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizada as margens da BR 116, na Microrregião de Feira de Santana. Tem como municípios vizinhos Ipecaetá, Rafael Jambeiro, Antônio Cardoso, Castro Alves e Cabaceiras do Paraguaçu. Faz parte do Vale do Paraguaçu. Sua população é de 47.901 habitantes de acordo com o Censo 2010. Vem alavancando crescimento da economia devido à chegada da fábrica de sapatos e o grande desenvolvimento do seu comercio no centro da cidade, e nas margens da BR 116 onde gera muitos empregos direto e indireto.Tem um bom comércio, mas tem ótima atividade rural agropecuária, com destaque à produção de fumo, e de quiabo maior da região, e indústria. A feira-livre no século passado era realizada aos domingos, ao lado da Igreja Matriz, onde também se encontrava o antigo cemitério, até quando foi construída a Praça Sete de Setembro, juntamente com a construção do Mercado Municipal em 1924, pelo Intendente Temístocles Pires de Cerqueira, cuja finalidade era o assentamento das feiras-livres, mas só a partir de 1935 a feira-livre principal passou a ser realizada aos sábados, permanecendo até hoje. O dia de sábado, portanto continua sendo o maior dia de expressão comercial do município, o dia de negócios, entretenimento e relacionamento social.








                                História da cidade

Existe uma lenda local, de que a cidade teria surgido, através das incursões de um padre que estava a procura de água para os seus animais. Ele teria andado por dias, até chegar em um local que continha água, conhecido como "Riacho Salgado", devido a sua água ser salobra. Isto teria ocorrido por volta de 1739. No ano de 1751 foi criada a freguesia de Santo Estêvão. Em 1827, tornou-se Distrito da Paz. Nessa época Santo Estêvão fazia parte de Cachoeira. Em 12 de julho de 1921 ocorreu a emancipação política de Santo Estêvão, desmembrando o novo município do território pertencente à Cachoeira. Em 21 de setembro do mesmo ano ocorreu a efetivação do novo município, sendo esta data feriado municipal.


 Suas principais atividades econômicas são o comércio, a pecuária, e a agricultura, com destaque para as culturas de milho, feijão, mandioca e fumo, sendo o principal produtor do estado. Desde 2001, seu crescimento econômico foi impulsionado pela chegada da fábrica de sapatos Dilly. As comemorações da cidade são divididas na cultura urbana e rural, a rural geralmente se expressa pelas festas da colheita, que agradecem a colheita e pedem para que a próxima também prospere. A comemoração do São João tem destaque, sendo elogiada inclusive pelos turistas. Outras são: a festa do padroeiro e da emancipação da cidade. Outra fonte de lazer é uma grande área às margens do Rio Paraguaçu. Neste local, as pessoas tomam banho de rio, e aproveitam as deliciosas comidas típicas, como o Tucunaré.

AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA CIDADE DE SANTO ESTEVÃO


Segundo uma moradora antiga da Comunidade de Altamira, a senhora Maria mais conhecida como D. Nenga, a tradição de rezar para Santo Antônio na comunidade de Altamira, em Santo Estevão, começou em meados de 1930 em uma pequena capela, porém era necessário construir uma igreja maior que abrigasse a população da comunidade, foi quando o senhor Francelino Ferreira de Assis doou um terreno para que se fizesse a nova igreja.  E a partir do ano de 1953 a senhora Antonieta Azevedo e sua família construíram esta igreja que continua realizando novenas para o Santo Antônio e  também novenas do mês mariano, pois  ainda prevalece nos dias de hoje.





Igreja  de Santo Estevão em 2008


As manifestações culturais da minha região, entre eles estão os festejos religiosos como Festa de Santo Estevão com cortejos e missa em homenagem ao santo, no mês de dezembro, às trezenas de Santo Antonio, as novenas no mês de Maria, as festas juninas com apresentação de quadrilhas e muita música, pode se notar também a festa do milho, com muita comida típica da região, com muita festa e louvores. 





A palavra “mártir” vem do grego martirya, que significa “testemunho”. Santo Estêvão foi, portanto, o primeiro cristão a dar a vida em testemunho de Jesus, o Cristo.
Seu nome – Estêvão – em grego é Stephanus, que significa “Coroa”. Poucos sabem sobre a vida do mártir Santo Estêvão, jovenzinho grego convertido da Diáspora, que viveu em Jerusalém no século I, após Pentecostes. Uma piedosa e antiquíssima tradição reza que o menino que Jesus abraçou no episódio narrado no capítulo 9, versículos 36 a 37, do Evangelho de Marcos, se tratava de Estêvão, que havia sido educado na escola de Gamaliel e se converteu à fé cristã após ouvir uma pregação de São Pedro.
                                                                                 SANTO ESTÊVÃO, PADROEIRO
    DA IGREJA DA CIDADE DE SANTO ESTEVÃO



Igreja Matriz atual de Santo Estevão em 2012 ( houve algumas modificações )



                          Algumas das característica de Santo Antonio.


  "Nasceu rico, fez-se pobre"

“Foi mestre da Palavra para seus irmãos”
“Foi profeta dentro de casa e no mundo”
“Foi mestre da oração”
“Proclamou as maravilhas da Trindade”
“Anunciou o mistério da Encarnação do Verbo”
“Amou a Virgem Maria”
“Foi profeta dentro de casa e no mundo”“Foi mestre da oração”

 Santo Antonio 









                                                                         Igreja de Santo Antonio, Santo Estevão.









Disponível em:http://www.paroquiasantoestevao.org.br/artigos.php?artigo_id=118&acao=le  (acesso em 17 de janeiro de 2013)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS FESTEJO JUNINO E A FEIRA DO MILHO

A festa de São João em Santo Estevão faz parte de uma tradição de muitos anos atrás e que a população participa ativamente com toda sua alegria e expectativas de dançar muito como nas festas de comemoração de santos da Idade Media, pois a igreja fazia questão da presença de todos os cristãos.

 Festa junina de Santo Estevão homenageia o centenário de Luiz Gonzaga.



 
 FESTA DO MILHO

A cidade de Santo Estevão realiza anualmente a “Festa do milho e o desenvolvimento da agricultura familiar”, esta festa resgata os traços das manifestações culturais como a dança de Samba de Roda Flor da Caatinga, apresentada na abertura do evento, que valoriza a cultura dos negros escravizados pelos portugueses no Brasil.   






A festa ainda conta com apresentações tradicionais como as quadrilhas, louvores, exposição de artesanato, comercialização de comidas típicas com milho cozido, pamonha, mingau de milho e outras variedades.




A festa junina a noite com as suas grandes atrações musical 




Fontes:
Disponíveis em: http://www.axezeiro.com.br/noticia/novidade/16980,samba-de-roda-anima-a-primeira-noite-da-vi-festa-do-milho.html
http://www.santoestevao.ba.gov.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=109
http://www.correiodacidade.com.br/2012/06/santo-estevao-pm-trara-reforco-durante.html

http://www.santoestevao.ba.gov.br/ (ambos acessados em 16/01/13) 

AS FEIRAS LIVRES DE SANTO ESTEVÃO




Os traços  que está presente em nosso cotidiano, alem dos outros cita acimo também temos as feiras livres. Pois, atribui-se à idade média, a oficialização das feiras, tendo em vista que na época dos faraós, quer dizer, no período escravagista, bem como na fase do feudalismo, não existiam tão acirradamente as feiras, por causa da produção para auto-consumo. O sistema de trabalho da comunidade dos faraós era estritamente voltado para produzir; e, em seguida consumir, porque os faraós não tinham interesse em produzir para revenda; mas, a manutenção dos escravos que deveriam produzir os bens de luxo para aqueles que detém o poder. Este período de auto-consumo, também aconteceu na fase feudalista, pelo tipo de manutenção que era comum para as pessoas que viviam nos feudos, que exerciam uma espécie de escravismo.
Para confirmar que as feiras tiveram realmente sua consolidação na idade média,   escreveu SOUTO MAIOR (1978) que
as influências das atividades comerciais de Bizâncio foram vis não somente para a Idade Média, mas até para a Idade Moderna, pois o renovado contacto comercial com o Oriente foi uma das causas principais do aparecimento de muitas cidades do Ocidente europeu e a concorrência comercial estimulou os descobrimentos e a expansão da civilização européia no século XVI.
Este foi o estímulo à expansão, que fez com que os produtos do Extremo Oriente fossem distribuídos via mediterrâneo com grandes lucros, tais como especiarias, perfumes, jóias e sedas, muito procurados em tal época. A abertura para o Oriente fez com que os grandes comércios fossem implementados fundamentalmente nas cidades de Veneza, Gênova e Pisa; e, desta forma, aumentando a concorrência entre os vendedores da época das grandes aventuras em busca de compra e vendas de produtos supérfluos e necessários, nos longínquos pontos da terra. Com a missão dos mercadores da Idade Média, estimulou-se a transação de compra e venda, e por extensão, a formação das feiras, envolvendo musselinas, sedas, especiarias e tapetes, expostos em feiras livres. Nesta estrutura comercial, determinam-se os preços pelas forças competitivas do mercado, surgindo lentamente a concorrência entre os comerciantes medievais.














Praça de Setembro – Feira livre, no fundo do antigo Mercado Municipal – 1985
Atualmente o Centro Cultural Temístocles Pires de Cerqueira.





A feira-livre no século passado era realizada aos domingos, ao lado da Igreja Matriz, onde também se encontrava o antigo cemitério, até quando foi construída a Praça Sete de Setembro, juntamente com a construção do Mercado Municipal em 1924, pelo Intendente Temístocles Pires de Cerqueira, cuja finalidade era o assentamento das feiras-livres, mas só a partir de 1935 a feira-livre principal passou a ser realizada aos sábados, permanecendo até hoje. O dia de sábado, portanto continua sendo o maior dia de expressão comercial do município, o dia de negócios, entretenimento e relacionamento social.



As feiras livres de Santo Estevão  ( Atual )

As feiras livres são um traço presente em nossa realidade, numa abordagem econômica, as feiras constituem um ponto de encontro entre compradores e vendedores, antes esse encontro era feito através de troca de produtos. Aqui na cidade de Santo Estevão as feiras livres acontecem durante a semana mais precisamente aos sábados.



Vídeo da Feira Livre de Santo Estevão Atual.



Disponível em:http://www.santoestevao.org.br/artigos.php?artigo_id=118&acao=le (acesso em 16 de janeiro de 2013)

Disponível emhttp://www.youtube.com/watch? ( 16 de janeiro de 2013)